Caminhando pelas ruas de Florianópolis, por vezes passa despercebido o quanto de história existe nos ladrilhos e cascalhos abaixo de nossos pés. Da figueira centenária à história dos povos dos Sambaquis, que viveram antes da invasão portuguesa, esta ilha está repleta de magia. Assim, a Escola da Ilha enviou uma equipe de pesquisadores do 3º EF A e 6º ano para conhecer essas antigas histórias e causos para contar para a gente.
O grupo do 3º ano A contemplou o boi-de-mamão nos ladrilhos da praça XV, e uma apresentação ao vivo na frente do mercado público; A arquitetura baseada na renda de bilro, e as rendeiras no largo da alfândega; A ponte Hercílio Luz; Neste percurso foram apresentados a um tempo em que o miramar era um píer. Neste link você pode conferir algumas fotos desta época. A própria figueira está diferente daquele tempo. Ana Beatriz do 3º ano A conta para a gente este “causo”:
“Ela ficava mais para cima da praça XV. Era na frente do castelo rosa e da catedral onde morava um ‘rei’ [presidente da província]. Esse ‘rei’ gostava de uma moça que morava do outro lado da figueira. Ela sempre saía e sentava num banco. Quando ela sentava nesse banco, o ‘rei’ olhava pela janela, e a figueira era muito grande, e por causa da sua copa ele não conseguia olhar ela. Daí ele mandou tirar a figueira dali.”
As duas turmas de sexto ano também não deixaram passar em branco o aniversário de Florianópolis: foram pesquisar a história de um povo que viveu aqui na ilha muito antes dos 350 anos de Florianópolis. O Sambaqui (do tupi monte de conchas) mais antigo da ilha data de 3 mil anos antes de Cristo. Mas afinal, quem eram esses povos?
“Eles eram nômades e desenvolveram a agricultura com o tempo, além disso faziam o Sambaqui, que é tipo um morro das ‘coisas que eles jogavam fora’, vamos dizer assim. Porque eles eram mais organizados.” conta Maria do 6º B. Maicon complementa: “Eles eram bem mais inteligentes e faziam coisas bem mais difíceis do que a gente faz hoje em dia. Eles aproveitavam tudo ao máximo.”
Comemorar o aniversário de algo ou alguém é também uma chance de olhar para todo o caminho deste algo ou alguém através dos anos. “Olhar para a história também é pensar que ainda seria possível viver em um mundo com mais responsabilidade nessa terra.” conclui a professora de história Daniela Marangoni Costa.
Caminhando pelas ruas de Florianópolis, por vezes passa despercebido o quanto de história existe nos ladrilhos e cascalhos abaixo de nossos pés. Da figueira centenária à história dos povos dos Sambaquis, que viveram antes da invasão portuguesa, esta ilha está repleta de magia. Assim, a Escola da Ilha enviou uma equipe de pesquisadores do 3º EF A e 6º ano para conhecer essas antigas histórias e causos para contar para a gente.
O grupo do 3º ano A contemplou o boi-de-mamão nos ladrilhos da praça XV, e uma apresentação ao vivo na frente do mercado público; A arquitetura baseada na renda de bilro, e as rendeiras no largo da alfândega; A ponte Hercílio Luz; Neste percurso foram apresentados a um tempo em que o miramar era um píer. Neste link você pode conferir algumas fotos desta época. A própria figueira está diferente daquele tempo. Ana Beatriz do 3º ano A conta para a gente este “causo”:
“Ela ficava mais para cima da praça XV. Era na frente do castelo rosa e da catedral onde morava um ‘rei’ [presidente da província]. Esse ‘rei’ gostava de uma moça que morava do outro lado da figueira. Ela sempre saía e sentava num banco. Quando ela sentava nesse banco, o ‘rei’ olhava pela janela, e a figueira era muito grande, e por causa da sua copa ele não conseguia olhar ela. Daí ele mandou tirar a figueira dali.”
As duas turmas de sexto ano também não deixaram passar em branco o aniversário de Florianópolis: foram pesquisar a história de um povo que viveu aqui na ilha muito antes dos 350 anos de Florianópolis. O Sambaqui (do tupi monte de conchas) mais antigo da ilha data de 3 mil anos antes de Cristo. Mas afinal, quem eram esses povos?
“Eles eram nômades e desenvolveram a agricultura com o tempo, além disso faziam o Sambaqui, que é tipo um morro das ‘coisas que eles jogavam fora’, vamos dizer assim. Porque eles eram mais organizados.” conta Maria do 6º B. Maicon complementa: “Eles eram bem mais inteligentes e faziam coisas bem mais difíceis do que a gente faz hoje em dia. Eles aproveitavam tudo ao máximo.”
Comemorar o aniversário de algo ou alguém é também uma chance de olhar para todo o caminho deste algo ou alguém através dos anos. “Olhar para a história também é pensar que ainda seria possível viver em um mundo com mais responsabilidade nessa terra.” conclui a professora de história Daniela Marangoni Costa.