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SiEM 2024: A simulação ensinando na realidade

O SiEM (Simulação de Organizações Internacionais para alunos do Ensino Médio, organizado pelo curso de Relações Internacionais da UFSC) reuniu este ano 32 escolas públicas e privadas. No evento, os estudantes experimentaram tensões e incertezas do xadrez global da atualidade. A Escola da Ilha participa do SiEM desde sua primeira edição, em 2011. Representando o Brasil, a Bósnia, o Japão e a Imprensa Internacional, nossos alunos viveram debates intensos sobre Justiça Climática, crises humanitárias e outros conflitos do cenário mundial.

Samantha Hachmann Schinato, 1ª Série A: “O Brasil é um país muito importante principalmente na COP. Está bem acirrado aqui. A gente está falando sobre natureza e meio ambiente. O Brasil está sendo um país bem procurado para fazer alianças com países como Estados Unidos, Marrocos e etc.”

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A histórias que o mar guardou: descubra com o 3º ano B

“Maui [personagem da animação Moana] é muito parecido com os povos dos Sambaquis. Eles eram altos, cabeludos e se tatuavam com as inscrições rupestres pelo corpo”, comenta, sorrindo, Marina Furtado, estudante do 3º ano B. O curioso é que essa observação pode não ser apenas coincidência. A turma do 3º ano B visita o Costão do Santinho para conhecer mais de perto esse passado.

“Não existe consenso sobre a origem deles, mas acredita-se que vieram da costa peruana”, explica Marina. O que era teoria no livro A Expedição Kon-Tiki, segundo reportagem do Estadão em 2020, foi confirmado por estudos de DNA, que mostram que indígenas sul-americanos tiveram contato com polinésios.

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Abrindo o ano: espaço para a arte estudantil

“Quando comecei a me apresentar nas olimpíadas era eu que ia atrás, perguntando se poderia tocar. Aí, do ano passado para cá, a Escola começou a chamar a gente”, relata João Pedro Piffer, baixista e estudante do Terceirão. Durante o show de abertura para além do blues e do rock que tocou, pôde se escutar, que a vida na Escola da Ilha não é apenas estudar. “Se não a gente acaba se perdendo dentro de um caderno, entende?”, manifesta Piffer.

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Arte na Ilha dia 3: o fazer teatral e o paradoxo de Teseu

“No teatro, você não precisa ser quem você é, você pode ser outra pessoa!”, relata Arthur Coelho do 4º ano B, “na peça eu faço um personagem mau. Eu não vou começar a ser mau por isso. Mas isso também me ajuda porque eu vejo o que não fazer”. Esta grande descoberta trazida pelos atores mirins da Escola da Ilha nos dá pistas para entender: O que fica após os 3 dias intensos do Arte na Ilha?

“Eu senti bastante”, diz o estudante Arthur De Melo Gianesini após voltar do palco “porque sempre fui uma pessoa muito certa e o Gênio é muito solto. Então foi bem diferente ser o Gênio ao invés de ser o Arthur”. O estudante do 9º ano, Arthur Silveira Homem, complementa, “quando você interpreta outro personagem e outras personalidades, você vai experimentando relações que te fazem se descobrir.”

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Arte na Ilha dia 2: criação coletiva e uma pitada de ansiedade

As luzes revelaram no palco do Arte na Ilha histórias antigas com roupas novas e histórias novas que se passaram há muito tempo atrás. Da pré-história até os conflitos shakespearianos com gamers e consultórios de advocacia, as tramas vistas neste segundo dia de apresentações foram produto de muito ensaio e construção coletiva.

“A gente conseguiu que todo mundo ajudasse com a peça” conta a estudante Catarina Serpeloni do 7º ano A. “Todos treinavam, ajudavam os outros com as falas caso estivesse falando muito devagar, ou muito rápido, e a entrada de cada um. Eu acho que isso foi muito importante para nós”

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Arte na Ilha dia 1: os heróis também sentem medo

O palco do Arte na Ilha está vazio, a plateia lota a quadra e o medo de subir aos holofotes troca de lugar com a coragem dos artistas do Infantil 2. “Todos os heróis são corajosos, mas às vezes eles têm medo”, explica Catarina Girardi do 1ºC. “Quando eles têm medo, eles respiram fundo e conseguem fazer tudo que eles quiserem”. As temáticas abordadas neste primeiro dia de apresentações são diversas, mas a bravura dos estudantes é o legado deixado pelos pequenos para o grande público.

Confira as fotos e o vídeo do primeiro dia. Nos próximos dias teremos mais duas publicações referentes ao segundo e terceiro dia de programação.