Festa junina à vista
13/06/2024O que: Festa Junina da Escola da Ilha.
Quando: 15/06 (sábado)
Horário: 14:00 às 17:00.
Entrada (restrito aos familiares dos alunos): 1 kg de alimento não perecível, para os desabrigados do RS.
O que: Festa Junina da Escola da Ilha.
Quando: 15/06 (sábado)
Horário: 14:00 às 17:00.
Entrada (restrito aos familiares dos alunos): 1 kg de alimento não perecível, para os desabrigados do RS.
As salas de aula dos 6º anos receberam uma visita da ACIC (Associação Catarinense para Integração do Cego) convidada pela professora Rosana Cislaghi. O grupo contribuiu com os estudos da disciplina de Ciências sobre os sentidos mostrando a importância de humanizar ainda mais o conteúdo programático. Alexandre Baggio de Ataide, Ana Rodrigues Pires, Oswaldo Bento Da Silva e Rudinei Luiz Andrade compartilharam suas vivências dando enfoque para os cegos de baixa visão, parte consideravelmente invisibilizada desta comunidade.
As conquistas começam aqui, pois como diria a educadora Emilia Ferreira: “Por trás da mão que pega o lápis, dos olhos que olham, dos ouvidos que escutam, há uma criança que pensa”.
“Quando eu crescer quero ser cientista da UFSC”, diz Benjamin, estudante da turma dos Experimentos Científicos (2º ano C), ao observar através de um microscópio.
A Turma dos Experimentos Científicos de olhos atentos explorou alguns dos laboratórios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde parte da pesquisa nacional é desenvolvida. A saída pedagógica focou os laboratórios de mamíferos aquáticos, recifes, crustáceos, plânctons, ambientes subaquáticos e cefalópodes. Entre baleias enormes e seres microscópicos, as crianças descobriam um interesse novo pela vida marinha através das lentes da ciência.
O Hóquei é um esporte muito conhecido internacionalmente, mas ainda pouco difundido no Brasil. Florianópolis, junto do Rio de Janeiro, são os principais pólos do esporte no país. Mateus da Silva de Souza e Nikolas Souza Santana do Floripa Hóquei Clube fizeram uma prática do esporte com os 9º anos a convite do professor Rafael Mano na aula de Educação Física. Atividades como esta, ainda mais em ano de olimpíada, fomentam o esporte e promovem a sua visibilidade.
“A gente sempre procura trazer novos jogos e modalidades para tentar diferenciar dos jogos de quadra mais comuns como futebol, handebol, basquete e vôlei”, diz o professor Rafael. “Buscamos trazer experiências novas para que eles possam se divertir com os colegas e explorar outros movimentos também”.
Estudar a história de um povo não significa apenas olhar para trás, mas também reconhecer como o passado continua a influenciar e moldar o presente. Do norte ao sul do litoral catarinense podemos observar estas grandes formações montanhosas chamadas de Sambaquis e as inscrições rupestres, produzidas por povos indígenas do litoral. Ao reconhecer a importância de conhecer a história de um povo, estamos valorizando a nossa própria humanidade.
Giovana Lucchese Schwening, 6A: “Os povos do Sambaqui eram homens, mulheres e crianças que faziam montanhas usando conchas e outros elementos. Eles eram nômades. Quando eles saíam ficava aquela montanha, e os bisnetos, netos voltavam lá, porque já florescia e teria comida de novo, e continuavam construindo aquilo até formar uma montanha gigantesca”.
Maria Fernanda Vieira, 6A: “Quando eles saíam eles iam para um lugar não muito longe, pois, como a Giovana disse, era mais fácil para os netos voltarem. Eles comiam vegetais, raízes, animais, eles pescavam, essas coisas”.