A GEOGRAFIA EM VERSO E PROSA DA 1ª e 2ª EM

(Texto de Kalkin Weiss, aluno da 2ª série do EM)

Emulsão entre primeiros e segundos anos para sarau literário gera comoção na escola inteira.

Os últimos três períodos da manhã de sexta-feira 10 de junho na escola foram atípicos: na quadra, equipamentos de som e vídeo foram instalados para o sarau que aconteceria em alguns momentos. Além das quatro turmas que apresentariam seus trabalhos, as salas do oitavo, nono, terceirão, diversos professores e até as turmas do infantil do período integral apareceram para apreciar esse que se tornou um verdadeiro evento literário.

Como acha que o mundo vai estar quando você tiver setenta anos? Difícil de responder? Que tal eu pedir para você procurar poesia dentro dos processos geológicos de erosão e intemperismo? Foram essas as perguntas que, respectivamente, os segundos e primeiros anos do ensino médio tiveram que responder nas suas produções textuais que foram apresentadas no sarau literário.

Os trabalhos consistiam em uma conciliação entre os assuntos abordados nas aulas de geografia e os gêneros literários sendo trabalhados nas aulas de redação. As turmas de primeiro ano criaram poemas, sonetos, paródias e até músicas autorais sobre os processos geológicos, declamados em vídeo.

Depois disso, era a vez dos segundos: individualmente ou em dupla, elaboraram uma crônica, que foi  lida ao vivo, que tentasse capturar suas previsões para o futuro daqui a sessenta anos, levando em conta aspectos como o capital financeiro, as relações de trabalho, previdência social, e o tema que pareceu chamar mais atenção dos cronistas: a evolução da tecnologia e a sua relação com os idosos.

Depois de quase duas horas e meia de apresentações, os alunos tiveram a oportunidade de não só expressarem para todos seus veios artísticos, mas poder experienciar dezenas de outras expressões, desde um trap sobre intemperismo, até as obscuras previsões de um futuro distópico controlado por máquinas.

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