Sala de aula em cena: Escola da Ilha na Mostra Skholé

A Mostra Skholé de Artes Cênicas promove encontros entre instituições de ensino públicas e privadas que desenvolvem o Teatro. Os estudantes do 8º ano ministraram uma aula aos alunos da Casa da Criança, vinda do Morro da Penitenciária, que retribuíram da mesma forma. Esta é a segunda edição da mostra organizada pela Universidade do Estado de Santa Catarina.

Arthur Carniato De Souza, 8º ano B: “Fazer teatro é algo muito importante, tanto para a formação do ser humano quanto para a sociedade em todas as épocas. A gente expressa nossas emoções e nosso jeito de pensar por meio do teatro, e isso não precisa necessariamente ser compreendido, mas sim sentido.”

Mateus Simões Desgranges, 8º ano B: “Faço teatro desde o 6º ano. Desde então, comecei a agir melhor, a perceber mais as coisas ao meu redor. Melhorou também minha capacidade de improvisar. Eu gaguejava muito, mas passei a falar em público mais facilmente.”

Arthur Carniato De Souza, 8º ano B: “Uma das coisas que acho mais legais no teatro é poder ser quem eu quiser no momento em que entro no palco.”

Sophia Flor, 8º ano B: “No teatro, encontro uma facilidade de me expressar e de conhecer melhor o meu próprio corpo.”

A participação na segunda edição da Mostra Skholé reforça o compromisso com o Teatro na formação de sujeitos críticos e ativos. Conectar os alunos com outras instituições promove a troca de saberes entre diferentes contextos sociais, culturais e objetivos educacionais.O grupo que saiu da Escola da Ilha relata os desafios e aprendizados dessa experiência de dar aula:

Carolina Schmitt, 8º ano B: “Eu sempre quis saber como era ser professora. Gosto de falar e de me apresentar, então achei legal trazer para outras pessoas esses exercícios.”

Arthur Carniato De Souza, 8º ano B: “É mais difícil do que eu imaginava. Você tem que explicar e não vem a palavra que você está buscando. O exemplo que você usa pode não ser compreendido por outra pessoa.”

Mateus Simões Desgranges, 8º ano B: “Concordo com ele. Você começa a falar algo e acaba se confundindo, mas a experiência é muito legal.”

Carolina Schmitt, 8º ano B: “É difícil, principalmente porque fico nervosa, começo a falar rápido e me perco, mas também acho interessante saber como o professor se sente com a gente.”

Sophia Flor, 8º ano B: “Foi legal. Eu queria saber como seria. A gente já tinha feito alguns jogos como esse.”

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