Alunos da Escola na final das Olimpíadas de História do Brasil
Uma equipe da Escola da Ilha está na final da 9ª Olimpíada Nacional da História do Brasil (ONHB). Só duas equipes de SC participarão da fase final (das 314 que se lançaram na competição). A nossa equipe, formada por Sofia Eller, Augusto Milanezi e Gabriel Bassetti, do 2ºEM, ficou em 1º lugar no Estado.
Organizados em 6 equipes, 18 alunos da Escola, do 8º ano à 2ª série do EM, participaram das fases eliminatórias – pela internet – e passaram por todas as 5 etapas eliminatórias.
A participação da Escola no evento começou em 2012, por iniciativa da professora Janete Guimarães, hoje coordenadora do Fundamental II. Em 2015, a professora de História de 6º a 9º ano, Michele V. Morais, começou a participar dos trabalhos, que ela assumiu sozinha em 2017. Nas três últimas edições, tivemos pelo menos uma equipe na final: 3 equipes em 2015, uma em 2016 e nesse ano, ambas em 1º lugar no Estado.
As ONHB, organizadas pelo Departamento de História da Universidade de Campinas (UNICAMP), tem cinco etapas eliminatórias on-line, organizadas pela internet, entre maio e junho. A etapa final é realizada em agosto, em Campinas.
Em 2017, se inscreveram 12.028 equipes, de todos os estados brasileiros. Pouco mais de 1.800 se classificaram para a última etapa eliminatória (uma em cada 6 equipes). Para a final, em Campinas, estão classificadas 307 equipes, sendo 224 do Nordeste e apenas 4 do Sul e 2 de Santa Catarina.
Para chegar até a última etapa eliminatória, os alunos começaram a se preparar no mês de março, se encontrando todas as terças-feiras, revisando as questões das edições anteriores e estudando os temas exigidos em cada etapa.
As provas vão ficando mais difíceis a cada etapa e estimulam os alunos a se aprofundar na história do Brasil, por meio de questões interpretativas, subjetivas e suportes de pesquisa pouco convencionais, como poema, música, fotos, ilustrações e até mesmo diário pessoal.
Para a professora Michele Morais, que acompanha a preparação dos alunos há dois anos, “o mais significativo dessas provas é possibilitar que os alunos olhem para a História do Brasil para além dos livros didáticos e do aprendizado em sala de aula, inclusive complementando e ampliando a percepção deles de que existem conteúdos históricos dentro do próprio cotidiano. Uma das maiores dificuldades é o convívio entre eles e a paciência para ler os documentos até o final”.
Ana Luiza Monteiro, de 15 anos, do 9° ano A, concorda: “É muito interessante aprender História observando quadros, charges e ouvindo música”. Outro diferencial da ONHB é a grande quantidade de conteúdo de diferentes contextos históricos do país, que vão desde o período pré-colonial até a atualidade. Diego Meditsch, de 14 anos, do 9° B, complementa: “o mais importante da ONHB é a possibilidade de se compreender a fundo e de diferentes ângulos a História do Brasil”.
Raphael, participante da final de 2016, conta entusiasmado que “o formato desta prova não tem nada a ver com uma prova regular, principalmente porque aborda temas da atualidade como questões relacionadas aos indígenas, às manifestações sociais e aos movimentos estudantis.” “Para os alunos que já gostam da disciplina de História, esta prova dá vontade de conhecer cada vez mais a história de nosso país”, afirma Bárbara, também participante da final de 2016.
Os alunos da Escola da Ilha que participaram da etapa final de Campinas, em 2016, revelaram que o que mais lhes chamou a atenção foi a diversidade cultural e étnica no local da prova. “É muito interessante estar junto com jovens de todas as partes do país e perceber como o Brasil é muito rico culturalmente”, pontua Raphael. Para Miranda, um dos maiores aprendizados desta Olimpíada foi a possibilidade de pensar coletivamente sobre as questões e, principalmente, de poder debatê-las e aprofundá-las com a sua equipe.
“Chegar a final, depois das acirradas disputas que se desenrolavam nas fases online, já pode ser considerado uma grande vitória, principalmente pela experiência vivenciada por todo o processo”, ressalta Janete Guimarães, coordenadora do 6º ao 9º ano, que participou das etapas anteriores do evento.
As equipes participantes em 2017, que chegaram todas até a 5ª fase, foram formadas pelos seguintes alunos:
- Sofia Eller, Augusto Milanezi, Gabriel Bassetti (2ª EM, finalistas)
- Ana Luiza Lacerda (9º A), Pedro Terence (8º B), Rafaela Manhães (9º A);
- Diego Martins (9º B), Isabelle Soares (9º A), Isadora Miranda (9º A);
- Camilo Haymat, Martin Jeffe, Vitor Costa (9º A);
- Luiz Augusto Feiten (1ª A EM), Marcelo Schuler (1ª A EM), Pedro Regis (9º A);
- Carolina Girotto, Giovana Jover, Manoela Ramos (2ª EM)
Podemos também agradecer o Professor Oto Luna, de História para o Ensino Médio, cujas aulas contribuem bastante para a preparação dos alunos.
Em 2016, das oito equipes, sete conseguiram ir para a semifinal e uma para a final, em Campinas (alunos Raphael Teles, então na 2ª série B do EM, Bárbara Noroschny e Miranda Lia Schülller, então nA 1ª série do EM).
Vejam aqui a reportagem sobre a participação de nossa equipe na final de 2016.
As Olimpíadas Nacionais de História do Brasil, tem uma página do evento no Facebook: consultem.
Alunos da Escola na final das Olimpíadas de História do Brasil
Uma equipe da Escola da Ilha está na final da 9ª Olimpíada Nacional da História do Brasil (ONHB). Só duas equipes de SC participarão da fase final (das 314 que se lançaram na competição). A nossa equipe, formada por Sofia Eller, Augusto Milanezi e Gabriel Bassetti, do 2ºEM, ficou em 1º lugar no Estado.
Organizados em 6 equipes, 18 alunos da Escola, do 8º ano à 2ª série do EM, participaram das fases eliminatórias – pela internet – e passaram por todas as 5 etapas eliminatórias.
A participação da Escola no evento começou em 2012, por iniciativa da professora Janete Guimarães, hoje coordenadora do Fundamental II. Em 2015, a professora de História de 6º a 9º ano, Michele V. Morais, começou a participar dos trabalhos, que ela assumiu sozinha em 2017. Nas três últimas edições, tivemos pelo menos uma equipe na final: 3 equipes em 2015, uma em 2016 e nesse ano, ambas em 1º lugar no Estado.
As ONHB, organizadas pelo Departamento de História da Universidade de Campinas (UNICAMP), tem cinco etapas eliminatórias on-line, organizadas pela internet, entre maio e junho. A etapa final é realizada em agosto, em Campinas.
Em 2017, se inscreveram 12.028 equipes, de todos os estados brasileiros. Pouco mais de 1.800 se classificaram para a última etapa eliminatória (uma em cada 6 equipes). Para a final, em Campinas, estão classificadas 307 equipes, sendo 224 do Nordeste e apenas 4 do Sul e 2 de Santa Catarina.
Para chegar até a última etapa eliminatória, os alunos começaram a se preparar no mês de março, se encontrando todas as terças-feiras, revisando as questões das edições anteriores e estudando os temas exigidos em cada etapa.
As provas vão ficando mais difíceis a cada etapa e estimulam os alunos a se aprofundar na história do Brasil, por meio de questões interpretativas, subjetivas e suportes de pesquisa pouco convencionais, como poema, música, fotos, ilustrações e até mesmo diário pessoal.
Para a professora Michele Morais, que acompanha a preparação dos alunos há dois anos, “o mais significativo dessas provas é possibilitar que os alunos olhem para a História do Brasil para além dos livros didáticos e do aprendizado em sala de aula, inclusive complementando e ampliando a percepção deles de que existem conteúdos históricos dentro do próprio cotidiano. Uma das maiores dificuldades é o convívio entre eles e a paciência para ler os documentos até o final”.
Ana Luiza Monteiro, de 15 anos, do 9° ano A, concorda: “É muito interessante aprender História observando quadros, charges e ouvindo música”. Outro diferencial da ONHB é a grande quantidade de conteúdo de diferentes contextos históricos do país, que vão desde o período pré-colonial até a atualidade. Diego Meditsch, de 14 anos, do 9° B, complementa: “o mais importante da ONHB é a possibilidade de se compreender a fundo e de diferentes ângulos a História do Brasil”.
Raphael, participante da final de 2016, conta entusiasmado que “o formato desta prova não tem nada a ver com uma prova regular, principalmente porque aborda temas da atualidade como questões relacionadas aos indígenas, às manifestações sociais e aos movimentos estudantis.” “Para os alunos que já gostam da disciplina de História, esta prova dá vontade de conhecer cada vez mais a história de nosso país”, afirma Bárbara, também participante da final de 2016.
Os alunos da Escola da Ilha que participaram da etapa final de Campinas, em 2016, revelaram que o que mais lhes chamou a atenção foi a diversidade cultural e étnica no local da prova. “É muito interessante estar junto com jovens de todas as partes do país e perceber como o Brasil é muito rico culturalmente”, pontua Raphael. Para Miranda, um dos maiores aprendizados desta Olimpíada foi a possibilidade de pensar coletivamente sobre as questões e, principalmente, de poder debatê-las e aprofundá-las com a sua equipe.
“Chegar a final, depois das acirradas disputas que se desenrolavam nas fases online, já pode ser considerado uma grande vitória, principalmente pela experiência vivenciada por todo o processo”, ressalta Janete Guimarães, coordenadora do 6º ao 9º ano, que participou das etapas anteriores do evento.
As equipes participantes em 2017, que chegaram todas até a 5ª fase, foram formadas pelos seguintes alunos:
Podemos também agradecer o Professor Oto Luna, de História para o Ensino Médio, cujas aulas contribuem bastante para a preparação dos alunos.
Em 2016, das oito equipes, sete conseguiram ir para a semifinal e uma para a final, em Campinas (alunos Raphael Teles, então na 2ª série B do EM, Bárbara Noroschny e Miranda Lia Schülller, então nA 1ª série do EM).
Vejam aqui a reportagem sobre a participação de nossa equipe na final de 2016.
As Olimpíadas Nacionais de História do Brasil, tem uma página do evento no Facebook: consultem.