Uma revoada pode significar muitas coisas. Na mata, pode ser a presença de um predador. Na alma, anuncia a partida de um bom começo. Quando baixa, traz adrenalina, e quando alta inunda o “revoante” em tranquilidade, talvez traduza até a mudança migratória. A artista pernambucana Andréa Tom batiza seu trabalho de Revoada em 2020, que contagiou os estudantes do 5º ano da Escola da Ilha em 2023.
A professora de artes Elis Mira explica como aconteceu essa aproximação: “No primeiro bimestre investigamos as diversas técnicas e expressões artísticas que configuram as artes urbanas. O mural de lambe-lambe ‘Revoada’ foi inspirado no trabalho da artista Andréa Tom que generosamente se dispôs a conversar com as crianças sobre seu processo criativo e a técnica utilizada, fazendo com que a aula ganhasse ainda mais sentido”.
O trabalho de Andréa Tom tem como berço os afetos e memórias da casa de seus avós, povoada de muitas aves. O isolamento social em 2020 a fez desenvolver estas lembranças através de colagens para, de alguma maneira, libertar os pássaros mentais das prisões de suas gaiolas e fazê-los voar pelos centros urbanos. Atualmente, as revoadas podem ser vistas nas ruas de Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Norte e aqui na Escola da Ilha.
No processo, os estudantes conversaram com a artista por videochamada e criaram uma revoada de pássaros de stencil e outra de lambe-lambe nos muros da escola. A professora Elis Mira busca focar em artistas vivos da arte contemporânea “eles estão aí, não estão nos livros didáticos, porque fazem parte da história da arte não oficial. São indígenas, negras, nordestinas… Ainda tem muito preconceito no brasil”.
A arte dos estudantes do 5º ano foi divulgada no perfil do instagram da artista (@andreattom), que presenteou a sala de artes com algumas de suas obras. Os pássaros passam o que as escolas mais precisam: paz, coletividade e liberdade.
Pedro Henrique Krieger (5 ano A): “Ah foi bem maneiro, o passaro é um animal bem legal é bem legal, ver ele voando, e pintar, recortar e colar na parede, você pode basicamente ver ele o tempo inteiro. Eu também usei o azul e verde”.
Isadora Rennó (5 ano A): “Quando a gente está com aquela, sei lá, quando a gente está sentindo alguma coisa, expressar nossos sentimentos nas artes é uma boa forma de lidar”.
Rafaela Ramos (5 ano B): “Eu acho que pode ser um negócio de liberdade, porque a gente poderia ter desenhado um pássaro dentro de uma gaiola, porque ele não está livre. Acho que pode ter um sentido de libertar o pássaro. Deixar ele voar!”.
Henrique Oltamari (5 ano B): “Na pandemia eu me sentia muito mal. Eu não podia brincar com meus amigos. Não podia sair, tudo estava fechado. Mas agora, depois de a gente voltar disso, é muito bom, porque a gente pode se divertir. A gente até estranhou um pouco no início. Foi muito libertador fazer este trabalho”.
Uma revoada pode significar muitas coisas. Na mata, pode ser a presença de um predador. Na alma, anuncia a partida de um bom começo. Quando baixa, traz adrenalina, e quando alta inunda o “revoante” em tranquilidade, talvez traduza até a mudança migratória. A artista pernambucana Andréa Tom batiza seu trabalho de Revoada em 2020, que contagiou os estudantes do 5º ano da Escola da Ilha em 2023.
A professora de artes Elis Mira explica como aconteceu essa aproximação: “No primeiro bimestre investigamos as diversas técnicas e expressões artísticas que configuram as artes urbanas. O mural de lambe-lambe ‘Revoada’ foi inspirado no trabalho da artista Andréa Tom que generosamente se dispôs a conversar com as crianças sobre seu processo criativo e a técnica utilizada, fazendo com que a aula ganhasse ainda mais sentido”.
O trabalho de Andréa Tom tem como berço os afetos e memórias da casa de seus avós, povoada de muitas aves. O isolamento social em 2020 a fez desenvolver estas lembranças através de colagens para, de alguma maneira, libertar os pássaros mentais das prisões de suas gaiolas e fazê-los voar pelos centros urbanos. Atualmente, as revoadas podem ser vistas nas ruas de Pernambuco, São Paulo, Rio Grande do Norte e aqui na Escola da Ilha.
No processo, os estudantes conversaram com a artista por videochamada e criaram uma revoada de pássaros de stencil e outra de lambe-lambe nos muros da escola. A professora Elis Mira busca focar em artistas vivos da arte contemporânea “eles estão aí, não estão nos livros didáticos, porque fazem parte da história da arte não oficial. São indígenas, negras, nordestinas… Ainda tem muito preconceito no brasil”.
A arte dos estudantes do 5º ano foi divulgada no perfil do instagram da artista (@andreattom), que presenteou a sala de artes com algumas de suas obras. Os pássaros passam o que as escolas mais precisam: paz, coletividade e liberdade.
Pedro Henrique Krieger (5 ano A): “Ah foi bem maneiro, o passaro é um animal bem legal é bem legal, ver ele voando, e pintar, recortar e colar na parede, você pode basicamente ver ele o tempo inteiro. Eu também usei o azul e verde”.
Isadora Rennó (5 ano A): “Quando a gente está com aquela, sei lá, quando a gente está sentindo alguma coisa, expressar nossos sentimentos nas artes é uma boa forma de lidar”.
Rafaela Ramos (5 ano B): “Eu acho que pode ser um negócio de liberdade, porque a gente poderia ter desenhado um pássaro dentro de uma gaiola, porque ele não está livre. Acho que pode ter um sentido de libertar o pássaro. Deixar ele voar!”.
Henrique Oltamari (5 ano B): “Na pandemia eu me sentia muito mal. Eu não podia brincar com meus amigos. Não podia sair, tudo estava fechado. Mas agora, depois de a gente voltar disso, é muito bom, porque a gente pode se divertir. A gente até estranhou um pouco no início. Foi muito libertador fazer este trabalho”.