Escrever um livro: 6º ano conversa com escritora Angélica Kalil

A professora Ana Carolina, de Língua Portuguesa, juntamente com seus alunos do 6º ano, fizeram uma entrevista com a renomada escritora Angélica Kalil. Seu livro “Amigas que se encontram na História” ganhou o prêmio Jabuti de literatura juvenil em 2021, reconhecido por sua relevância e impacto na sociedade. Além de ser uma obra literária notável, o livro também tem sido utilizado como material didático nas salas de aula dos 6º anos, estimulando discussões sobre o processo de produção de um livro e levantando questões sociais e artísticas relacionadas à escrita.

“Eu perguntei o porquê da autora fazer este livro. Ela disse que durante sua vida acabou se deparando com a desigualdade entre homens e mulheres. É importante aprender sobre isso. Afinal, os livros populares de cada geração são diferentes. E cada geração é diferente porque leem diferentes gêneros textuais, vêm outras coisas.” fala Benjamin Magnani Schwarzbold, do 6º ano A.

Aymê Hamad Barcaro, do 6º ano A, explica um pouco melhor sobre o assunto: “Este livro dá destaque para mulheres, principalmente negras e indígenas, apagadas da história. Se baseia bem no cotidiano das mulheres que são muito desvalorizadas na sociedade. Muitas vezes não é possível nem encontrar o nome das mulheres indígenas, muitas foram assassinadas e torturadas. Eu acho muito importante escrever um livro sobre isso.”

Além de ser uma escritora talentosa, Angélica Kalil é jornalista, roteirista e diretora. Sua dedicação à causa feminista vai além das páginas de seus livros. Criadora do canal no YouTubeVocê É Feminista e Não Sabe, ela tem conduzido entrevistas desde 2015 sobre o feminismo e suas diversas abordagens. Em uma entrevista à revista digital Adoro Papel, a escritora encoraja as pessoas a não terem vergonha de serem quem são e a expressarem sua verdadeira identidade: “Não tenha vergonha de ser e mostrar quem você é”.

Através de sua obra, Angélica Kalil inspira e educa jovens leitores, estimulando reflexões sobre a igualdade de gênero e a valorização das vozes femininas. Sua abordagem criativa e compromisso com o ativismo social tornam sua contribuição para a literatura juvenil uma fonte poderosa de empoderamento e conscientização.

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