Era cadeia, virou museu: o 5º ano visitou

Os 5º anos fizeram uma saída ao Museu de Florianópolis. A experiência foi acompanhada por Ana Carolina, professora de Língua Portuguesa, e Janaína, de Integração Social. Os caminhos através do presente e passado do museu revelam as relações históricas da sociedade e o espaço florianopolitano.

O estudante Arthur Campos Duailibe, 5º ano B, conta com detalhes como esta descoberta: “A primeira sala que entramos falava, que o museu antigamente era a Casa de Câmara e Cadeia. Depois subimos algumas escadas, que tinham várias expressões manezinhas nas paredes. Quando chegamos em cima tinha uma sala com um mapa 3D da ilha. Tinha também um barco de madeira e uma caravela portuguesa. Dava de ver alguns vídeos de relatos de manezinhos. Além disso havia as obras dos povos dos sambaquis: Algumas ferramentas, restos de ossos”.

O Museu de Florianópolis fica ao lado da Catedral matriz. A obra, concluída em 1780, tinha como objetivo sediar a Casa de Câmara e Cadeia na vila Nossa Senhora do Desterro, atual Florianópolis. Conforme o site da Câmara Legislativa da capital, o financiamento se deu a partir de um novo imposto sobre a venda de cachaça para encarcerar “os infratores da lei, escravos, rebeldes e loucos”. A cadeia se mudou de lá no século XX, e a sede do poder público se manteve neste espaço até o ano de 2005. Em 2019, foi iniciado o processo de instalação do Museu de Florianópolis, inaugurado em 2021.

O estudante Arthur Campos Duailibe, 5º ano B, destaca a importância da memória destes espaços: “A gente deveria conservar essa história para que possamos melhorar. Tivemos muitos períodos problemáticos. Agora, este museu serve também para não repetirmos estes problemas.”

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