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Antes da Torneira: 5º anos vão à ETA na Lagoa do Peri

“Não é para gastar tanta água só porque a gente tem muita.” A fala de Isis Telöken Vieira, do 5º ano A, traduz o espírito da visita dos estudantes da Escola da Ilha à Estação de Tratamento de Água (ETA) da Lagoa do Peri. Acompanhados pelas professoras Flavia Emediato e Shelley Ceccato, os alunos dos 5º anos dão continuidade aos estudos dos caminhos que a água faz até chegar em nossas casas.

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Uma viagem ao interior da terra, em Botuverá

Era 29 de abril de 2025, uma terça-feira, e os estudantes do 6º ano da Escola da Ilha se preparavam para o estudo nas galerias subterrâneas das grutas de Botuverá. Historicamente uma colônia ítalo-brasileira, o município de Botuverá abriga um sítio geológico com diversas cavernas. A maior delas possui 9 salões com alturas de até 20 metros e comprimento de 1,5 quilômetro. O objetivo da viagem foi aliar os atrativos dos locais com conhecimentos teóricos abordados no decorrer do ano nas disciplinas de Ciências e Geografia.

Valentina Martins, 6º ano A: “A gente chegou lá e era um parque bem grande e bem arborizado. Passamos por uma ponte até a casa de recepção. Dividimos em grupos e assistimos a um vídeo, que passava algumas imagens e instruções sobre a caverna.”

Certamente o leitor deve ter notado que a estudante chamou as Grutas de Botuverá de “caverna”, e ela mesma explica a escolha: “A diferença entre gruta e caverna é que geralmente a gruta tem várias entradas e a caverna só tem uma”. Sendo assim, o correto seria a Caverna de Botuverá.

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Alunos se revoltam com vandalismo em arte rupestre

“Alguém chegou a perguntar se aquilo era uma inscrição rupestre, mas não era. Aquilo é um crime! Não pode fazer isso”. Gabriel Käfer, de 8 anos, estudante do 3º ano B, se impressionou com o vandalismo sobre uma inscrição rupestre. As turmas do 3º ano foram ao Costão do Santinho para conhecer alguns dos registros históricos mais antigos da ilha. A saída pedagógica foi acompanhada por um guia que conversou bastante sobre a relação que se tem com a natureza e a história indígena.

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7º anos debatem crise climática e alertam: ‘O problema já está aqui’

Os estudantes dos 7º anos iniciaram no mês de março uma jornada de estudos sobre a atual crise climática e suas implicações na sociedade brasileira. Os estudantes receberam especialistas convidadas pela professora de Ciências Rosana Cislaghi, que trouxeram abordagens nacionais e internacionais sobre o tema.

A primeira convidada foi a engenheira química Caroline Gonçalves, que apresentou uma análise sobre o efeito estufa e a crise climática.

Artur Ferlin, 7ºA: “O efeito estufa é natural, mas com a emissão de gases pelo ser humano os raios de sol entram e não estão saindo, deixando tudo muito quente. Na história do planeta até que tinham estas variações, mas demoravam mais tempo. O tempo está muito instável.”

Maria Fernanda Vieira, 7ºB: “Outro exemplo são estas chuvas. Ora está chovendo demais, ora está muito quente. O derretimento das calotas de gelo está subindo o nível do mar.”

Artur Ferlin, 7ºA: “A crise climática já está aqui. Não é uma coisa que está para acontecer, que se a gente não tomar cuidado vai acontecer. Ela está acontecendo e estamos presenciando isso. Há muita esperança na COP 30, porque será feita aqui na Amazônia, que é uma floresta gigantesca e muito importante para o mundo.”

A segunda convidada foi a engenheira agrônoma Madlene da Silva, da Associação de Engenheiros Agrônomos da Região de Florianópolis, para aprofundar os estudos sobre o agronegócio e o aquecimento global.

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Tekoá Yynn Moroti Whera

Os estudantes do 4º ano visitaram a aldeia Mbyá Guarani chamada Tekoá Yynn Moroti Wherá, em Biguaçu. A saída de campo compõe os estudos sobre a cultura da nossa região, encontrando na aldeia conhecimentos do passado ao futuro valiosos para o presente.

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LIVE POLAR: O 6º ano conversa com a Estação Antártica!

“Tudo surgiu porque estávamos trabalhando zonas térmicas, na parte de clima. Sempre quando chega neste assunto, os alunos têm curiosidade em saber sobre a Antártida”, Conta a Professora de Geografia da Escola da Ilha, Ana Paula Sant’anna. Os estudantes conversaram diretamente com o Capitão de Fragata Wagner Machado e sua equipe. O encontro foi viabilizado em parceria com o grupo de extensão Ciência Interativa através do projeto Educação Ambiental na Prática coordenado pela professora da UFPR Flavia Rios.