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A História Silenciosa de Florianópolis: Memórias Apagadas

Florianópolis, para além das praias e cartões-postais, é também uma cidade atravessada por disputas de memórias. O surgimento das primeiras edificações, por exemplo, se deu por mão de obra escravizada, mas este fato é frequentemente apagado pelos passos ligeiros do crescimento urbano. Os estudantes da 2ª série do Ensino Médio conheceram este ponto de vista pela primeira vez em uma saída pedagógica do Itinerário Formativo de Ciências Humanas, com os professores Rafael Garcia e Oto Luna, ao centro da cidade, acompanhados do Guia Manezinho.

Helena Cyrne, 2ª série EM: “O guia Manezinho nos contou que foram os escravizados que construíram vários daqueles prédios, mas eles não podiam frequentar. Tinham lugares para negros e lugares para brancos.”

Na disciplina de Observatório Geográfico, os jovens estudaram sobre os investimentos públicos e privados em áreas degradadas do centro histórico. Esses investimentos transformaram a paisagem urbana e as dinâmicas sociais e econômicas na cidade.

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Alunos se revoltam com vandalismo em arte rupestre

“Alguém chegou a perguntar se aquilo era uma inscrição rupestre, mas não era. Aquilo é um crime! Não pode fazer isso”. Gabriel Käfer, de 8 anos, estudante do 3º ano B, se impressionou com o vandalismo sobre uma inscrição rupestre. As turmas do 3º ano foram ao Costão do Santinho para conhecer alguns dos registros históricos mais antigos da ilha. A saída pedagógica foi acompanhada por um guia que conversou bastante sobre a relação que se tem com a natureza e a história indígena.

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Festa da Família 2025 – Confira as fotos

A Festa da Família é um dos eventos mais importantes do ano na Escola da Ilha. Reúne adultos e crianças em um dia de atividades recreativas e de integração. O sábado de sol, em frente ao rancho Saragaço, contribuiu com o sucesso da iniciativa, que contou com a participação especial do novo professor de música, Marcelo Egert Ribeiro. Os estudantes do Terceirão venderam lanche para ajudar com os custos da sua formatura, garantindo a energia necessária para as famílias se conhecerem melhor. Confira a GALERIA DE FOTOS COMPLETA:

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Festa da Família (05/04): reserve esta data

Os preparativos já estão sendo feitos para a realização da nossa tradicional Festa da Família. Abraçando a todas as formas de família, nos reuniremos às 9 horas da manhã na rua do Projeto Tamar em frente ao Rancho do Saragaço na Barra da Lagoa. Neste evento ocorrerão atividades recreativas inclusivas para todas as idades, voltadas à integração da comunidade escolar. Seguros, ao lado do posto de salva-vidas, teremos alimentos que serão vendidos pela turma do Terceirão. Confira as fotos da Festa da Família de 2024.

O que: Festa da Família da Escola da Ilha.
Quando: 5 de abril – 9h às 11h.
Onde: Rancho do Saragaço, Barra da Lagoa.

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As histórias e causos da ilha com o Guia Manezinho

“O mar chegava bem pertinho do Mercado Público”, conta animada Ana Júlia Destefani Pimenta, 3º ano A.

No mês de aniversário de Florianópolis, os 3º anos foram ao Centro conhecer melhor a cidade em que vivem. Acompanhados do Guia Manezinho reviveram histórias de quando o mar abraçava o mercado e causos do tempo das bruxas. A atividade coordenada pelas professoras Camila da Rocha Raasch e Luciana Citadini de Oliveira deixou as turmas animadas para contar o que aprenderam.

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6º ano recebe a primeira vereadora de Florianópolis

Os alunos do 6º ano conversaram com Clair Castilhos Coelho, a primeira vereadora titular de Florianópolis. Aprenderam com sua trajetória como a participação das mulheres na política ajudou a transformar a sociedade. A atividade foi promovida pela professora de Língua Portuguesa, Ana Carolina, que está trabalhando biografias de mulheres que fazem a história.

As duas turmas se juntaram para receber a Clair. Foram todos para a sala do 6º ano A e organizaram as cadeiras para sua chegada, uma visita já muito esperada.

Manuella Veras Kotani, 6º ano B: “Tem um menino na minha turma que é neto dela. Ele sempre comenta sobre isso e eu ficava sempre muito curiosa. É muito legal escutar a história da boca dela, como foi eleita, e é a primeira mulher! Foi muito legal. A gente se impressionou bastante com as revistas e notícias da época de quando ela foi eleita.”

Theo Bonacina Ecker, 6º ano A: “Ela mostrou como foi difícil conquistar o cargo devido ao machismo, e deu para entender um pouco mais como era a vida naquele tempo. A gente conversou sobre quem estava junto dela. Foi um grupo que formou uma faculdade de medicina na época da ditadura. Eles se juntaram e ajudaram ela a se eleger.”