Abrindo o ano: espaço para a arte estudantil

“Quando comecei a me apresentar nas olimpíadas era eu que ia atrás, perguntando se poderia tocar. Aí, do ano passado para cá, a Escola começou a chamar a gente”, relata João Pedro Piffer, baixista e estudante do Terceirão. Durante o show de abertura para além do blues e do rock que tocou, pôde se escutar, que a vida na Escola da Ilha não é apenas estudar. “Se não a gente acaba se perdendo dentro de um caderno, entende?”, manifesta Piffer.

O show de abertura do ano é uma tradição, que reúne todos os estudantes do 6º ano EF ao 3ª série EM na quadra da escola. O guitarrista João Pedro Pinto, estudante da 3ª série EM, conta sobre os novos ares que a arte traz a este início de jornada: “A gente está no último ano da escola, e é legal ver que ainda no terceiro ano, com toda a responsabilidade, temos tempo para cultura e fazer música”.

A Escola da Ilha vem alcançando bons resultados nos vestibulares todos os anos. Em 2024, é o 2º lugar no ranking do Vestibular UFSC entre escolas públicas de Florianópolis. A preparação dos jovens também inclui dar o suporte nas mais diversas áreas. “É bem legal, porque a Escola consegue sempre dar uma estrutura bem bacana para a gente”, comenta João Pedro Pinto. “Sempre tem um palco legal, e acaba sendo uma oportunidade de mostrar para o pessoal o que a gente gosta de fazer e a nossa cultura.”

Os estudantes também tiveram um show com músicos profissionais. Mayer Soares e Rafael Salib foram convidados pelo professor de Música Rafael Nogueira, que também tocou. Momento importante para abrir o ano com chave de ouro.

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