“Maui [personagem da animação Moana] é muito parecido com os povos dos Sambaquis. Eles eram altos, cabeludos e se tatuavam com as inscrições rupestres pelo corpo”, comenta, sorrindo, Marina Furtado, estudante do 3º ano B. O curioso é que essa observação pode não ser apenas coincidência. A turma do 3º ano B visita o Costão do Santinho para conhecer mais de perto esse passado.
“Não existe consenso sobre a origem deles, mas acredita-se que vieram da costa peruana”, explica Marina. O que era teoria no livro A Expedição Kon-Tiki, segundo reportagem do Estadão em 2020, foi confirmado por estudos de DNA, que mostram que “indígenas sul-americanos tiveram contato com polinésios”.
Davi Vandresen, colega de turma, conta: “Eles eram povos indígenas que, quando alguém morria, faziam amontoados de conchas para enterrar as pessoas.” Lara Langer, 3º ano B, acrescenta: “A alimentação deles era composta de peixes, crustáceos e algumas frutas. Quando alguém morria, eles comiam conchas e jogavam as cascas para formar um amontoado sobre a pessoa morta, e quanto maior a pilha, maior a importância da pessoa.” Davi explica que eles não lavravam para permanecer no mesmo lugar, mas saíam em busca de novos espaços para plantar.
A palavra “Sambaqui” vem do tupi: “tamba” = concha/marisco, e “ki” = amontoado. Para encontrar esses monumentos cerimoniais, é preciso ir ao litoral.
“A gente fez uma trilha que passava por um penhasco que dava no mar”, conta Marina. No Costão, encontraram as primeiras esculturas rupestres. A estudante também observa: “Uma das esculturas rupestres parece uma máscara.” Lara complementa: “É interessante porque dá para aprender e sempre surgem novas descobertas para a ciência, para sabermos mais sobre as características deles. Eles faziam desenhos que não entendíamos, mas interpretamos com nossas cabecinhas.”
Uma lista de locais para ver essas artes pode ser encontrada neste site.
Os estudantes também visitaram a Lagoa das Lavadeiras. “Era um lugar parecido com um mangue”, relata Lara. “A trilha ficava cada vez mais estreita. No local, havia duas pedras que, quando o sol batia, as moças estendiam as roupas para secar ali, pois secam muito rápido.” “Como a Lara disse, as moças usavam as pedras para estender as roupas. A temperatura lá fora estava a 30 graus, mas nas pedras chegava a 100, elas super aquecem muito rápido”, conclui Marina.
Essas visitas proporcionaram aos estudantes não apenas uma compreensão mais profunda da história dos Sambaquis, mas também um senso de conexão com as tradições e culturas que moldaram o litoral onde vivem.
“Maui [personagem da animação Moana] é muito parecido com os povos dos Sambaquis. Eles eram altos, cabeludos e se tatuavam com as inscrições rupestres pelo corpo”, comenta, sorrindo, Marina Furtado, estudante do 3º ano B. O curioso é que essa observação pode não ser apenas coincidência. A turma do 3º ano B visita o Costão do Santinho para conhecer mais de perto esse passado.
“Não existe consenso sobre a origem deles, mas acredita-se que vieram da costa peruana”, explica Marina. O que era teoria no livro A Expedição Kon-Tiki, segundo reportagem do Estadão em 2020, foi confirmado por estudos de DNA, que mostram que “indígenas sul-americanos tiveram contato com polinésios”.
Davi Vandresen, colega de turma, conta: “Eles eram povos indígenas que, quando alguém morria, faziam amontoados de conchas para enterrar as pessoas.” Lara Langer, 3º ano B, acrescenta: “A alimentação deles era composta de peixes, crustáceos e algumas frutas. Quando alguém morria, eles comiam conchas e jogavam as cascas para formar um amontoado sobre a pessoa morta, e quanto maior a pilha, maior a importância da pessoa.” Davi explica que eles não lavravam para permanecer no mesmo lugar, mas saíam em busca de novos espaços para plantar.
A palavra “Sambaqui” vem do tupi: “tamba” = concha/marisco, e “ki” = amontoado. Para encontrar esses monumentos cerimoniais, é preciso ir ao litoral.
“A gente fez uma trilha que passava por um penhasco que dava no mar”, conta Marina. No Costão, encontraram as primeiras esculturas rupestres. A estudante também observa: “Uma das esculturas rupestres parece uma máscara.” Lara complementa: “É interessante porque dá para aprender e sempre surgem novas descobertas para a ciência, para sabermos mais sobre as características deles. Eles faziam desenhos que não entendíamos, mas interpretamos com nossas cabecinhas.”
Uma lista de locais para ver essas artes pode ser encontrada neste site.
Os estudantes também visitaram a Lagoa das Lavadeiras. “Era um lugar parecido com um mangue”, relata Lara. “A trilha ficava cada vez mais estreita. No local, havia duas pedras que, quando o sol batia, as moças estendiam as roupas para secar ali, pois secam muito rápido.” “Como a Lara disse, as moças usavam as pedras para estender as roupas. A temperatura lá fora estava a 30 graus, mas nas pedras chegava a 100, elas super aquecem muito rápido”, conclui Marina.
Essas visitas proporcionaram aos estudantes não apenas uma compreensão mais profunda da história dos Sambaquis, mas também um senso de conexão com as tradições e culturas que moldaram o litoral onde vivem.