A maioria dos adultos ouviu falar do DNA. Alguns sabem onde ele se encontra, do que é composto e como se estrutura. Mas, muito poucos, muito poucos mesmo, viram como ele é organizado, do que ele é composto… pois a sua estrutura é microscópica e para vê-la, é necessário equipamentos de última geração.
Mas, será mesmo que não podemos ter contato com o DNA usando ingredientes e ferramentas que encontramos em nossas cozinhas?
Antes de responder, que tal saber o que é este tal DNA?
Todos os seres vivos, das bactérias aos seres humanos, passando pelas plantas ou pelo cachorro que late na sua rua, todos são compostos células. Alguns (bactérias, por exemplo), são compostos de uma única célula, mas, na maioria dos casos, estas células se organizam em tecidos e órgãos diferentes, cada qual com a sua função.
As células tem várias partes: uma das mais importantes é seu núcleo. É lá que se encontra o DNA (ácido desoxirribonucleico), uma molécula enorme, uma espécie de código que organiza cada ser vivo de forma particular, desde o seu nascimento, até a sua morte. Cada parte do DNA tem uma função: são os chamados genes. É o DNA – ou os seus inúmeros genes – que determina como corpo do ser vivo será (alto, baixo, ruivo ou moreno), que organiza o seu funcionamento, é o DNA que define as fraquezas, as defesas, as qualidades e os potenciais do ser vivo.
Ao se reproduzir e procriar, o ser vivo transmite aos seus decendentes parte ou a totalidade do seu DNA: ele é o responsável, portanto, pela transmissão, de geração em geração, da nossa ancestralidade, da nossa herança genética, como as linhas de uma poesia, que a vida escreve em cada indivíduo.
O DNA foi descoberto em 1869 pelo bioquímico suíço Johann Friedrich Miescher (1844-1895), mas a estrutura tridimensional da molécula – uma sequência de aminoácidos organizadas em uma linda forma de dupla hélice – só foi descoberta em 1953, por Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins. Foram, portanto, muitos anos de pesquisa científica de última geração, com equipamentos complexos que enxergam componentes microscópios.
Para colocar os alunos do 9º ano em contato direto com o DNA, a professora de química, Flávia Emediato, propôs aos alunos um experimento que você pode tentar realizar na sua casa.
O objetivo é extrair o DNA quebrando as estruturas que protegem ele no interior do núcleo de uma célula de banana. Para fazer este experimento você vai precisar de água mineral, detergente, sal, álcool e, é claro, uma banana. Primeiro prepare a “solução de extração”, que fará o trabalho justamente da extração do DNA do núcleo celular. Para isso, misture, sem criar bolhas, 90 ml de água mineral, 4 colheres de sopa de detergente e 1 colher de chá de sal. Em seguida amasse uma banana até formar uma pasta, adicione-a na “solução de extração”, e deixe descansar por 5 minutos. Por fim, peneire e coe esta solução em um recipiente. Transfira cerca de 2 dedos da mistura peneirada em um tubo de ensaio (ou algo que o valha). Adicione a mesma quantidade de álcool gelado delicadamente pela parede do tubo, que deve estar inclinado. Aguarde cerca de 5 minutos para o DNA começar a precipitar.
Não é possível ver a estrutura da dupla hélice da molécula, mas ainda sim, o resultado foi surpreendente.
Arthur Homem nos descreve o que viu: “a gente enxergava um tubo com várias bolinhas, como ovos de sapo que a gente vê na beira do rio. Foi muito massa chegar naquele resultado.”
Gustavo Wanka concorda: “foi legal fazer o processo de identificação, em cima do tubo, parecia uma teia de aranha, várias estrutura flutuando na água”.
Gabriel Luiz: “A gente fez o experimento com coisas que a gente tem bem próximas da gente. A gente sabe que a célula tem uma forma certa e, no núcleo da célula tem o DNA. Ali, por não ter uma forma certa, a gente vê o próprio conteúdo da célula sem que nada o contenha, então, a gente sabe que é o DNA”.
Gabriela Peluzzo: “Foi a primeira vez que a gente mexeu com uma coisa assim. Achei bem massa: a gente via umas formas brancas na água e viu que era o DNA”.
“Os alunos adoram as práticas, pois facilita o processo de apropriação do conteúdo. Com a teoria e prática andando juntos, tudo fica mais claro, fácil e divertido.” , avalia a professora, “Esse conhecimento é muito utilizado pela biotecnologia na agricultura. Hoje em dia podemos produzir plantas resistentes às pragas, sem o uso de agrotóxicos, fazendo apenas a manipulação genética de maneira convencional e simples, cruzando plantas.”
Sem a teoria, um copo com DNA pode não se parecer em nada com as belas ilustrações que vemos nos livros didáticos e na internet. Isso mostra o quanto aprender sobre a formação da vida também traz beleza para a mesma, ajuda a colorir os espaços entre a matéria e a curiosidade.
A maioria dos adultos ouviu falar do DNA. Alguns sabem onde ele se encontra, do que é composto e como se estrutura. Mas, muito poucos, muito poucos mesmo, viram como ele é organizado, do que ele é composto… pois a sua estrutura é microscópica e para vê-la, é necessário equipamentos de última geração.
Mas, será mesmo que não podemos ter contato com o DNA usando ingredientes e ferramentas que encontramos em nossas cozinhas?
Antes de responder, que tal saber o que é este tal DNA?
Todos os seres vivos, das bactérias aos seres humanos, passando pelas plantas ou pelo cachorro que late na sua rua, todos são compostos células. Alguns (bactérias, por exemplo), são compostos de uma única célula, mas, na maioria dos casos, estas células se organizam em tecidos e órgãos diferentes, cada qual com a sua função.
As células tem várias partes: uma das mais importantes é seu núcleo. É lá que se encontra o DNA (ácido desoxirribonucleico), uma molécula enorme, uma espécie de código que organiza cada ser vivo de forma particular, desde o seu nascimento, até a sua morte. Cada parte do DNA tem uma função: são os chamados genes. É o DNA – ou os seus inúmeros genes – que determina como corpo do ser vivo será (alto, baixo, ruivo ou moreno), que organiza o seu funcionamento, é o DNA que define as fraquezas, as defesas, as qualidades e os potenciais do ser vivo.
Ao se reproduzir e procriar, o ser vivo transmite aos seus decendentes parte ou a totalidade do seu DNA: ele é o responsável, portanto, pela transmissão, de geração em geração, da nossa ancestralidade, da nossa herança genética, como as linhas de uma poesia, que a vida escreve em cada indivíduo.
O DNA foi descoberto em 1869 pelo bioquímico suíço Johann Friedrich Miescher (1844-1895), mas a estrutura tridimensional da molécula – uma sequência de aminoácidos organizadas em uma linda forma de dupla hélice – só foi descoberta em 1953, por Francis Crick, James Watson e Maurice Wilkins. Foram, portanto, muitos anos de pesquisa científica de última geração, com equipamentos complexos que enxergam componentes microscópios.
Para colocar os alunos do 9º ano em contato direto com o DNA, a professora de química, Flávia Emediato, propôs aos alunos um experimento que você pode tentar realizar na sua casa.
O objetivo é extrair o DNA quebrando as estruturas que protegem ele no interior do núcleo de uma célula de banana. Para fazer este experimento você vai precisar de água mineral, detergente, sal, álcool e, é claro, uma banana. Primeiro prepare a “solução de extração”, que fará o trabalho justamente da extração do DNA do núcleo celular. Para isso, misture, sem criar bolhas, 90 ml de água mineral, 4 colheres de sopa de detergente e 1 colher de chá de sal. Em seguida amasse uma banana até formar uma pasta, adicione-a na “solução de extração”, e deixe descansar por 5 minutos. Por fim, peneire e coe esta solução em um recipiente. Transfira cerca de 2 dedos da mistura peneirada em um tubo de ensaio (ou algo que o valha). Adicione a mesma quantidade de álcool gelado delicadamente pela parede do tubo, que deve estar inclinado. Aguarde cerca de 5 minutos para o DNA começar a precipitar.
Não é possível ver a estrutura da dupla hélice da molécula, mas ainda sim, o resultado foi surpreendente.
Arthur Homem nos descreve o que viu: “a gente enxergava um tubo com várias bolinhas, como ovos de sapo que a gente vê na beira do rio. Foi muito massa chegar naquele resultado.”
Gustavo Wanka concorda: “foi legal fazer o processo de identificação, em cima do tubo, parecia uma teia de aranha, várias estrutura flutuando na água”.
Gabriel Luiz: “A gente fez o experimento com coisas que a gente tem bem próximas da gente. A gente sabe que a célula tem uma forma certa e, no núcleo da célula tem o DNA. Ali, por não ter uma forma certa, a gente vê o próprio conteúdo da célula sem que nada o contenha, então, a gente sabe que é o DNA”.
Gabriela Peluzzo: “Foi a primeira vez que a gente mexeu com uma coisa assim. Achei bem massa: a gente via umas formas brancas na água e viu que era o DNA”.
“Os alunos adoram as práticas, pois facilita o processo de apropriação do conteúdo. Com a teoria e prática andando juntos, tudo fica mais claro, fácil e divertido.” , avalia a professora, “Esse conhecimento é muito utilizado pela biotecnologia na agricultura. Hoje em dia podemos produzir plantas resistentes às pragas, sem o uso de agrotóxicos, fazendo apenas a manipulação genética de maneira convencional e simples, cruzando plantas.”
Sem a teoria, um copo com DNA pode não se parecer em nada com as belas ilustrações que vemos nos livros didáticos e na internet. Isso mostra o quanto aprender sobre a formação da vida também traz beleza para a mesma, ajuda a colorir os espaços entre a matéria e a curiosidade.