6º ano na ALESC: como são feitas as leis?

Como e onde são feitas as leis? Como é organizado o Estado brasileiro? Como funciona a nossa democracia? E como era a democracia quando foi inventada, na Grécia antiga?

Estes temas estão sendo trabalhados pelos alunos do 6º ano, tanto em História, quanto em Filosofia, com os professores André Padilha e Daniela Marangoni.

Para ilustrar os estudos, eles organizaram uma saída de estudos para que os alunos pudessem visitar a Assembléia Legislativa de Santa Catarina (ALESC), onde são elaboradas as leis que regem nosso Estado.

Pela primeira vez, os alunos puderam entraram no Plenarinho, onde as leis e discussões mais importantes acontecem, com a presença dos Deputados. Trata-se de um privilégio, pois, em geral, o Plenarinho recebe seus visitantes apenas pelo lado de fora, através do vidro que dá uma vista elevada e panorâmica do salão.

Mas a visita também trouxe reflexões sobre nosso contexto atual e sobre as desigualdades de representação da a população nas esferas políticas. Ao passarem pela exposição de quadros dos ex-Presidentes da Assembleia, por exemplo, os alunos não deixaram de notar a baixíssima presença de mulheres e negros na casa legislativa.

Vejam os relatos de algumas alunas do 6º B.

“Vimos os quadros de quem foram as pessoas que foram prefeitos em Florianópolis, os deputados. Todas as mulheres que participaram. [Foi bom] para conhecer a história da nossa cidade. A gente foi na plenária, que não estava planejado, e foi muito legal. A gente conheceu mais do nosso povo. A gente teve uma ideia de como foi a nossa história mesmo”, relata Catarina Sefelane.

“Eu gostei muito do passeio pois a gente conseguiu ver como funciona por dentro e saber mais sobre a política. Saber como funciona, como eles decidem, o jeito que eles decidem. É bem bonito lá dentro e a história é interessante. É uma grande responsabilidade estar lá e eu fiquei um pouco triste que a gente não conseguiu fazer o debate lá dentro, que seria super legal. Fiquei muito nervosa com o meu discurso, mas foi bom”, conta Carolina.

“A gente teve o privilégio de ir naquele lugar [plenária] e conhecemos mais um pouquinho de como era antigamente e hoje como que são as coisas”, avalia Catarina Nunes.

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