3° B VISITA O CENTRO HISTÓRICO

Uma viagem no túnel do tempo pelo centro histórico de Florianópolis. Essa foi a proposta feita pelo guia Rodrigo Stüpp aos alunos do 3° ano B, para estudar a história dos primeiros europeus que desembarcaram em Florianópolis no início da colonização.

Sentados na frente da Catedral Metropolitana, as primeiras perguntas do guia foram: “Quem é manezinho?” “O que é ser manezinho?” Para o guia, idealizador do Guia do Manezinho, essa palavra foi estigmatizada por muito tempo, mas o campeão mundial de tênis, o manezinho Gustavo Kuerten, ajudou a dar sentidos mais positivos para o termo e gerar orgulho entre os nativos.

Com fotos antigas ampliadas, Rodrigo foi revelando as origens do primeiro vilarejo formado ao redor do centro histórico, a construção da primeira igreja, a importância social da Praça XV e a marca azul no chão na frente do Miramar que delimitava até onde o mar batia. O guia mostrou também as transformações sociais ocorridas ao longo das décadas, tais como a importância dos escravos, que foram a mão de obra mais importante na construção da cidade.

A professora Mina Martins afirma: “Os alunos estão encantados com as questões ligadas à conquista dos territórios no sul do país, os piratas, os canhões e as fortalezas presentes nos pontos estratégicos para proteger a ilha de possíveis invasões, por isso o nosso próximo passeio será em uma das fortalezas”.

Os alunos conheceram também, no piso da Praça XV ao redor da Figueira, obra do artista ilhéu Hassis, algumas das figuras icônicas da história e da cultura manezinha: os pescadores, as rendeiras, o boi de mamão. Para encerrar o tour, cantaram o Rancho de Amor à Ilha na frente do painel criado pelo artista Rodrigo de Haro e andaram pelo Mercado Público para conhecer um pouco da culinária local, bem como as tradições das rendeiras e das lendas das bruxas.

“Fazer esse tour com crianças dessa idade é muito gratificante, eles ficam atentos, interagem e se emocionam, e na maioria das vezes convidam seus pais para em outra oportunidade conhecerem mais a história da cidade”, pontua Rodrigo Stüpp.

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