17.400 equipes na disputa, 408 de Santa Catarina, 10 da Escola da Ilha.
Assim foi a largada da 12ª edição das Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), projeto da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Totalmente online este ano, a competição teve 7 etapas.
2.200 escolas chegaram na 5ª etapa; as nossas 10 equipes estavam lá; 5 delas passaram para a semi-final, as 5 outras foram eliminadas por muito pouco, com notas próximas da nota de corte.
Para a final, 421 equipes foram selecionadas. Apenas 3 são de Santa Catarina, uma da Escola. Em 1º lugar no Estado, estava a equipe formada por nossas alunas Bruna Solonca Costa, Isaura Viggiano Souza (estreante) e Fernanda T. Gomes Hartmann.
Desde 2012, participamos da iniciativa, inicialmente sob a batuta da professora Janete, mas há muitos anos, sob a coordenação da professora Michele. Fomos para a final, com o 1º lugar no Estado, em 5 das 6 últimas edições.
Cada ano, os alunos de 8º e 9º ano do Fundamental e do Ensino Médio são convidados a estudar a história do Brasil, a partir de um tema central, apoiando-se em suportes de pesquisa como documentos históricos, imagens, mapas, textos, debates historiográficos, mas também de poemas, músicas, fotos, ilustrações e até mesmo diário pessoal. Cada etapa teve duração, este ano, de uma semana. As provas, compostas por questões interpretativas, subjetivas, vão ficando mais difíceis a cada etapa.
A tarefa da semi-final: uma dissertação em forma de crônica, com uma imagem ilustrativa (que elas mesmas criaram) e uma epígrafe, sobre um dos 4 temas propostos: genocídio das populações indígena; violência de gênero; preconceito religioso e genocídio das populações negras. A nossa equipe se classificou com um trabalho sobre este último tema.
A coordenadora da ONHB e professora da Unicamp, Cristina Meneguello, explica como foi a competição, num contexto de pandemia: “Buscamos alternativas, pois sabemos das expectativas dos participantes e da contribuição que a ONHB tem no ensino de História, especialmente em um momento em que aprendizagem está comprometida. Além disso, a Olimpíada é um instrumento de ensino para o vestibular e Enem (Exame Nacional de Ensino Médio)”, afirmou.
A professora Michele Morais, da Escola, conta: “Por conta da pandemia, os alunos começaram desmotivados, mas foram se envolvendo ao longo do processo. As reuniões eram feitas duas vezes na semana, pelo zoom, no final da tarde. Nem sempre todos podiam participar. Foi uma superação pra todos e foi muito gratificante ver a dedicação deles, mesmo com o desânimo inicial”
A etapa final já foi realizada e, final de novembro, teremos a publicação dos finalistas. Qualquer que seja o resultado, parabéns para nossos alunos e, em particular, para Bruna, Isaura e Fernanda!
Sensacional!
Obrigado pelo elogio, vou transmitir às participantes do grupo e à professora!