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Pés na lama e mentes brilhantes: 3ºB na Estação Carijós

Os estudantes do 3º ano B da escola embarcaram em uma aventura inusitada na Estação Carijós, localizada em Jurerê. Além de visitar a Estação do IBAMA, a turma fez uma caminhada guiada por biólogos no manguezal da Praia da Daniela. O que parecia uma simples aula de Ciências virou uma inesquecível e enlameada experiência.

Joaquim Rossi, 3º ano B: “Foi legal cair na lama, mas eu perdi um tênis. É bom conviver com a natureza. Lá eu vi meus primeiros caranguejos”.

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Aventura ecológica: 2ºA e a fauna resgatada

Ao percorrer as trilhas do Parque Ecológico do Rio Vermelho (PAERVE), que abriga o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), os alunos tiveram a oportunidade de observar de perto 16 viveiros com mais de 160 animais resgatados. “É importante ir para lá conhecer o parque para poder ajudar os animais. Somos alguns predadores que vêm ajudar eles”, reflete a estudante Mia Aurora Kivistö, 7 anos.

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A histórias que o mar guardou: descubra com o 3º ano B

“Maui [personagem da animação Moana] é muito parecido com os povos dos Sambaquis. Eles eram altos, cabeludos e se tatuavam com as inscrições rupestres pelo corpo”, comenta, sorrindo, Marina Furtado, estudante do 3º ano B. O curioso é que essa observação pode não ser apenas coincidência. A turma do 3º ano B visita o Costão do Santinho para conhecer mais de perto esse passado.

“Não existe consenso sobre a origem deles, mas acredita-se que vieram da costa peruana”, explica Marina. O que era teoria no livro A Expedição Kon-Tiki, segundo reportagem do Estadão em 2020, foi confirmado por estudos de DNA, que mostram que indígenas sul-americanos tiveram contato com polinésios.

Ciência na prática: 7º ano no Eco do Avencal

O aprendizado na prática é tão interessante quanto as teorias e conversas que rendem a vivência. Ao menos é isso que contam os estudantes do 7º ano sobre a saída ao Eco do Avencal. Conforme Aymê Hamad, 7º ano B, ir ao Eco do Avencal “é uma experiência que te marca e as palavras que eles ensinaram ficam na memória. Não é tipo: ‘ah, beleza; vi um monte de animal; foi só isso; foi legal!’. Não! Eles também dão uma parte teórica, que você vai lembrar no futuro.”

Valentina Wanka, 7º ano B, diz: “Lá, eu descobri muito sobre a natureza. É um espaço muito grande, então tem bastantes tipos de árvores de animais. Por exemplo, toda cobra é uma serpente, mas nem toda serpente é uma cobra, e a gente pôde ver estas espécies ali.”

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Dos plânctons às baleias: alunos do 2° ano C visitam laboratórios da UFSC

“Quando eu crescer quero ser cientista da UFSC”, diz Benjamin, estudante da turma dos Experimentos Científicos (2º ano C), ao observar através de um microscópio.

A Turma dos Experimentos Científicos de olhos atentos explorou alguns dos laboratórios da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde parte da pesquisa nacional é desenvolvida. A saída pedagógica focou os laboratórios de mamíferos aquáticos, recifes, crustáceos, plânctons, ambientes subaquáticos e cefalópodes. Entre baleias enormes e seres microscópicos, as crianças descobriam um interesse novo pela vida marinha através das lentes da ciência.

Afinal, quem são os Povos dos Sambaquis? O 6º ano responde…

Estudar a história de um povo não significa apenas olhar para trás, mas também reconhecer como o passado continua a influenciar e moldar o presente. Do norte ao sul do litoral catarinense podemos observar estas grandes formações montanhosas chamadas de Sambaquis e as inscrições rupestres, produzidas por povos indígenas do litoral. Ao reconhecer a importância de conhecer a história de um povo, estamos valorizando a nossa própria humanidade.

Giovana Lucchese Schwening, 6A: “Os povos do Sambaqui eram homens, mulheres e crianças que faziam montanhas usando conchas e outros elementos. Eles eram nômades. Quando eles saíam ficava aquela montanha, e os bisnetos, netos voltavam lá, porque já florescia e teria comida de novo, e continuavam construindo aquilo até formar uma montanha gigantesca”
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Maria Fernanda Vieira, 6A: “Quando eles saíam eles iam para um lugar não muito longe, pois, como a Giovana disse, era mais fácil para os netos voltarem. Eles comiam vegetais, raízes, animais, eles pescavam, essas coisas”.