Tudo começou com um vídeo sobre os marsupiais (cangurus e coalas), animais que não existem no Brasil, mas são comuns na Austrália. Assim surgiu a curiosidade dos alunos do 1º ano B, do Fundamental, pelo país e o nome Turma dos Cangurus.
Ao estudar a cultura do país, descobriram o rugby, esporte muito popular no país, nove vezes campeão mundial. Para conhecerem mais esse esporte, os alunos foram até o Desterro Rugby Clube, no Parque São Jorge, onde, com a coordenadora Júlia Sarda, aprenderam parte das técnicas e das regras do jogo. “Foi muito legal jogar rugby com a turma, e a bola parece um ovo de dinossauro”, conta o aluno Vitor Noronha Verzola. Veja as fotos da ida ao Desterro Rugby Clube.
Descobriram, também, a história dramática e a cultura das populações nativas do país. Antes de ser colonizada pelos europeus, no século XVIII, a Austrália era habitada por cerca de 250 nações de aborígenes, mas a grande maioria das comunidades foi exterminada pelos ingleses.
A cultura aborígene é caracterizada pela forte união de todos os seres da natureza. Para eles, o ser humano não é superior, apenas partilha a natureza com os demais seres. Por esse motivo, honram a natureza em quase tudo o que fazem. Eles usam a arte como meio de comunicação, para contar as histórias do clã e a relação com as divindades. As pinturas corporais ou realizadas nas cascas de eucalipto, por exemplo, usam como tema a mitologia ou retratam cenas do cotidiano. A música é, sobretudo, vocal. O didgeridoo – um tronco oco que amplia sons vocais –, principal instrumento musical aborígene, é a representação da mãe serpente, a criadora da Terra. Para marcar o ritmo das mímicas e das danças, os aborígenes usam bastões.
“As crianças aprenderam sobre os símbolos aborígenes pintados nas pedras para se comunicar e para sinalizar sobre a presença de animais e de água corrente nas regiões desérticas, exercitaram a arte do pontilhismo, recriaram o instrumento didgeridoo e o bumerangue, e aprenderam danças das tradições aborígenes”, revela a professora Fabiana de Andrade. “Ao longo do ano, puderam aprender com o que era similar com nossa cidade, como importância da cultura da praia e do surf, mas principalmente pelas diferenças culturais”.
Para estudar a cultura de um povo, é necessário também conhecer seus hábitos alimentares. Os alunos aproveitaram o projeto Pequenos Gourmets e puseram a mão na massa, literalmente, confeccionando bolos e outras tradições da culinária australiana. Vejam as fotos na galeria.
Veja também a galeria de fotos do que os alunos apresentaram no Encontrão Cultural e as criações artísticas dos alunos do 1° ano B inspiradas na cultura aborígene.
“Adorei muitas coisas do projeto, desde pintar as pedras para se comunicar, de tocar o didgeridoo, mesmo tendo que soprar muito forte e, principalmente, da dança da borboleta: tem que chacoalhar as pernas como se fossem as asas”, destaca a aluna Alice Laport Fusco.
O OLHAR FOTOGRÁFICO DA TURMA PARTIU FLORIPA
Tudo começou com um vídeo sobre os marsupiais (cangurus e coalas), animais que não existem no Brasil, mas são comuns na Austrália. Assim surgiu a curiosidade dos alunos do 1º ano B, do Fundamental, pelo país e o nome Turma dos Cangurus.
Ao estudar a cultura do país, descobriram o rugby, esporte muito popular no país, nove vezes campeão mundial. Para conhecerem mais esse esporte, os alunos foram até o Desterro Rugby Clube, no Parque São Jorge, onde, com a coordenadora Júlia Sarda, aprenderam parte das técnicas e das regras do jogo. “Foi muito legal jogar rugby com a turma, e a bola parece um ovo de dinossauro”, conta o aluno Vitor Noronha Verzola. Veja as fotos da ida ao Desterro Rugby Clube.
Descobriram, também, a história dramática e a cultura das populações nativas do país. Antes de ser colonizada pelos europeus, no século XVIII, a Austrália era habitada por cerca de 250 nações de aborígenes, mas a grande maioria das comunidades foi exterminada pelos ingleses.
A cultura aborígene é caracterizada pela forte união de todos os seres da natureza. Para eles, o ser humano não é superior, apenas partilha a natureza com os demais seres. Por esse motivo, honram a natureza em quase tudo o que fazem. Eles usam a arte como meio de comunicação, para contar as histórias do clã e a relação com as divindades. As pinturas corporais ou realizadas nas cascas de eucalipto, por exemplo, usam como tema a mitologia ou retratam cenas do cotidiano. A música é, sobretudo, vocal. O didgeridoo – um tronco oco que amplia sons vocais –, principal instrumento musical aborígene, é a representação da mãe serpente, a criadora da Terra. Para marcar o ritmo das mímicas e das danças, os aborígenes usam bastões.
“As crianças aprenderam sobre os símbolos aborígenes pintados nas pedras para se comunicar e para sinalizar sobre a presença de animais e de água corrente nas regiões desérticas, exercitaram a arte do pontilhismo, recriaram o instrumento didgeridoo e o bumerangue, e aprenderam danças das tradições aborígenes”, revela a professora Fabiana de Andrade. “Ao longo do ano, puderam aprender com o que era similar com nossa cidade, como importância da cultura da praia e do surf, mas principalmente pelas diferenças culturais”.
Para estudar a cultura de um povo, é necessário também conhecer seus hábitos alimentares. Os alunos aproveitaram o projeto Pequenos Gourmets e puseram a mão na massa, literalmente, confeccionando bolos e outras tradições da culinária australiana. Vejam as fotos na galeria.
Veja também a galeria de fotos do que os alunos apresentaram no Encontrão Cultural e as criações artísticas dos alunos do 1° ano B inspiradas na cultura aborígene.
“Adorei muitas coisas do projeto, desde pintar as pedras para se comunicar, de tocar o didgeridoo, mesmo tendo que soprar muito forte e, principalmente, da dança da borboleta: tem que chacoalhar as pernas como se fossem as asas”, destaca a aluna Alice Laport Fusco.