“Diferente de um arqueólogo que encontra uma relíquia, a narrativa, caso não registrada, vira palavra ao vento”. A frase de autoria de Bebel Orofino revela uma responsabilidade, não apenas do registro, mas também do zelo pelas obras da cultura local. Afinal, livros têm de ser lidos. Desta forma, a escritora manezinha fez uma doação à biblioteca da Escola da Ilha do livro Palavras Mágicas, recente obra da autora.
A turma do 3º ano aproveitou a oportunidade para fazer uma roda de leitura, fazer perguntas a ela e entregar-lhe flores como agradecimento. A coordenadora Madelene Ramos (Made) conta que esta é uma prática da escola: “De uma maneira geral temos tido contato com vários autores das obras, o que é muito rico e faz as crianças vibrarem. Sejam escritores, artistas plásticos, músicos, entre outros. Esta vivência significa muito mais o conhecimento do que apenas reproduzi-lo.”
Palavras Mágicas é o terceiro livro da autora dedicado à cultura local, que compõe a biblioteca. Maria Isabel Rodrigues Orofino, jornalista formada pela UFSC, é uma das principais entusiastas e ativistas da cultura manezinha. Muito amiga de Peninha (1949-2023), Bebel se refere a ele como “o grande guardião da memória e da cultura e das tradições de todo o litoral de Santa Catarina”.
A Escola da Ilha conta também com a obra Lendas da Ilha de Santa Catarina escrita por Bebel e Peninha. O acervo local possui desde as lendas populares aos registros históricos, ou, como Bebel diria, do trabalho dos “arqueólogos da linguagem” aos próprios registros arqueológicos.
“O folclore local e as lendas têm que ser preservadas”, complementa Made. “A Escola da Ilha faz muito isso no 3º ano do fundamental. Se a escola não foi um meio para a preservação da memória, a gente fica sem ter como passar esta história para as próximas gerações. É um olhar, que eu acho importante a gente despertar. Um olhar de interesse e de crítica também.”
Confira outras obras do nosso acervo:
- Florianópolis para conhecer e brincar (2017) – Bebel Orofino e Márcia Cardeal: Repleto de jogos e boas histórias, este livro é usado como material didático para estudar a história e cultura de Florianópolis.
- Florianópolis de ontem (1987) – Domingos Fossari: Repleto de ilustrações dos casarios antigos da Ilha de Santa Catarina.
- Atlas do Município de Florianópolis (2008) – Prefeitura de Florianópolis: produzido pela Prefeitura sobre o território abarcando a Formação Natural, Formação Humana e Gestão Pública.
- História de Florianópolis para ler e contar (2002) – Mário Pereira: O livro didático já foi leitura obrigatória por um bom tempo nos anos iniciais. Ele conta sobre o passado da ilha de belezas naturais e atores indígenas, açorianos, soldados, piratas, entre outros.
- Florianópolis, a 10ª ilha dos Açores, o encontro das origens (2004) – Joel Pacheco: Traz um acervo de fotos contrapondo a ilha portuguesa de Açores e a brasileira de Florianópolis. O texto costura de forma poética as consequências da chegada de 6000 colonizadores portugueses.
- Florianópolis: a capital em uma ilha (2011)– Cristina Santos e Alexandre Viana: Neste livro a história é contada em primeira pessoa relatando os habitantes desde 4500 anos antes da colonização portuguesa.
- Florianópolis das 100 praias (1999) – Nereu do Vale Pereira: Escrito em português e inglês, o livro dá conta das praias do município de Florianópolis e suas características.
- 13 Cascaes (2011) – Flávio José Cardoso e Salim Miguel: Livro de contos da cultura manezinha e açoriana. As histórias folclóricas da ilha são uma homenagem do autor ao “seo Frankolino”, como era conhecido Franklin Cascaes na cidade.
- As defesas da ilha de Santa Catarina e do Rio Grande de São Pedro em 1786 (2011) – José Correia Rangel, Roberto Tonera e Mário Mendonça de Oliveira: Apresenta documentos históricos sobre as fortalezas do litoral de SC e RS, além de informações importantes sobre suas construções.
- Florianópolis memória urbana (2008) – Eliane Veras da Veiga: Uma paisagem da urbanização da capital catarinense do século XVI ao XX. Desde antes da fundação de Desterro até os capítulos modernos da colonização com seus aspectos arquitetônicos e urbanisticos.
- Somos Todos Manezinhos (2007) – Francisco Hegidio Amante: Compilado de perfis da grande maioria dos cidadão que já ganharam o troféu “Manezinho da Ilha”, conferido a figuras que ilustram a identidade expressa no cotidiano da cidade.
- Variações lírico-pictóricas sobre o Boi-de-Mamão (2019) – Osmar Pisani e Tércio da Gama: Através de poesia e ilustrações simbólicas, a pesquisa traça os caminhos do tradicional Boi-de-Mamão, que identifica nas culturas populares negras, indígenas e sua miscigenação com a colonização sua essência.
“Diferente de um arqueólogo que encontra uma relíquia, a narrativa, caso não registrada, vira palavra ao vento”. A frase de autoria de Bebel Orofino revela uma responsabilidade, não apenas do registro, mas também do zelo pelas obras da cultura local. Afinal, livros têm de ser lidos. Desta forma, a escritora manezinha fez uma doação à biblioteca da Escola da Ilha do livro Palavras Mágicas, recente obra da autora.
A turma do 3º ano aproveitou a oportunidade para fazer uma roda de leitura, fazer perguntas a ela e entregar-lhe flores como agradecimento. A coordenadora Madelene Ramos (Made) conta que esta é uma prática da escola: “De uma maneira geral temos tido contato com vários autores das obras, o que é muito rico e faz as crianças vibrarem. Sejam escritores, artistas plásticos, músicos, entre outros. Esta vivência significa muito mais o conhecimento do que apenas reproduzi-lo.”
Palavras Mágicas é o terceiro livro da autora dedicado à cultura local, que compõe a biblioteca. Maria Isabel Rodrigues Orofino, jornalista formada pela UFSC, é uma das principais entusiastas e ativistas da cultura manezinha. Muito amiga de Peninha (1949-2023), Bebel se refere a ele como “o grande guardião da memória e da cultura e das tradições de todo o litoral de Santa Catarina”.
A Escola da Ilha conta também com a obra Lendas da Ilha de Santa Catarina escrita por Bebel e Peninha. O acervo local possui desde as lendas populares aos registros históricos, ou, como Bebel diria, do trabalho dos “arqueólogos da linguagem” aos próprios registros arqueológicos.
“O folclore local e as lendas têm que ser preservadas”, complementa Made. “A Escola da Ilha faz muito isso no 3º ano do fundamental. Se a escola não foi um meio para a preservação da memória, a gente fica sem ter como passar esta história para as próximas gerações. É um olhar, que eu acho importante a gente despertar. Um olhar de interesse e de crítica também.”
Confira outras obras do nosso acervo: