1, 2, 3, ERA UMA VEZ: O 2° B E SUAS HISTÓRIAS

1, 2, 3 era uma vez. O nome da turma do 2° B (fundamental) diz bastante sobre o tema que interessa mais aos alunos: ler, ouvir, contar, criar e escrever histórias. Com os alunos, a professora Kenia Marcon Belli criou a “sacola viajante”: cada semana, ela vai para a casa de um aluno e volta com um livro novo escolhido por ele.

“Desde o início do ano, toda sexta-feira, antes do horário da biblioteca, eu faço uma contação de história com o livro trazido pelo aluno. Os temas são os mais variados e, no final de cada leitura, as crianças contam o que acharam com as suas palavras, recriam outros finais possíveis para a história e algumas vezes escrevem coletivamente um texto sobre a obra”, explica a professora.

O nome do livro lido em sala e o nome do aluno que o trouxe foi formando a “árvore literária”, que ocupa uma parede da sala de aula. A professora Kenia trouxe as suas contribuições, entre elas uma coleção de livros de contos de fadas inclusivos. “Eu gostei da história do Aladown – que faz referência ao livro do Aladin –, pois conta a história de um menino com Síndrome de Down e faz com que a gente compreenda a vida de alguns alunos da escola que têm a síndrome”, revela o aluno Antônio Cardoso, de 7 anos.

Pouco a pouco, os alunos foram entendendo como funciona uma narrativa, com começo, meio e fim, e puderam criar suas próprias histórias em quadrinhos, em dupla ou individualmente, que serão apresentados aos pais no lançamento da coleção Pequenos Autores da Ilha. Por meio desse trabalho, as crianças puderam aprender a relacionar o desenho e o texto”, pontua Kenia.

Numa das tardes de junho, os alunos “vestiram a camisa” do projeto, literalmente: vieram fantasiados de personagens do conto de fadas. Os alunos tiveram dois outros desafios: escrever suas próprias histórias e contá-las aos colegas de turma e criar fantoches de personagens de fábulas, para, com o resto da turma, desenvolver seus próprios diálogos e enredos a partir deles.

“Para mim, o mais legal até agora foi começar a criar os fantoches dos personagens das fábulas. Ainda não sei se vou fazer a lebre ou a tartaruga”, conta a aluna Beatriz Ptelzi, de 7 anos.

Vejam as galerias  desse projeto:
1, 2, 3 era uma vez
Fantasias recriam personagens
2º B descobre o Braile

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