Durante uma semana, em 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, um grupo importante de artistas plásticos, de teatro, arquitetos, poetas e escritores, bailarinos, músicos e intelectuais apresentaram o que de mais novo se produzia no mundo das artes e da cultura no Brasil.
O evento foi muito mais do que um manifesto modernista, não tratou só de arte e provocou ondas de transformação que marcaram outros períodos de nossa história – a Tropicália, nos anos 60, entre outros – e se propagam até hoje.
Os artistas e intelectuais que a idealizaram, atentos às rupturas que marcaram a cultura daquele início de século mundo afora, queriam, sobretudo, mostrar que eram autenticamente brasileiros. Foi nesta época que surgiu a expressão “antropofagia”: ingerimos e digerimos o que se faz mundo afora, mas transformamos isso tudo em algo diferente, diferente do que fizeram, e também diferente do que fizemos!
Para estudar este período, o professor de literatura Robson Gomes da Silva, propôs aos alunos da 2ª série do Ensino Médio encarnar – literalmente – os personagens que participaram da semana. “Se nós tivéssemos feito uma prova, não aprenderíamos tanto quanto por meio dessa apresentação, pois tivemos que pesquisar a fundo a biografia desses artistas para depois podermos dar vida a eles em uma encenação”, descreve o aluno Juan Amorim. E foi conhecendo a vida e a obra desses artistas que cada aluno fez a sua escolha.
“Escolhi o compositor Heitor Villa-Lobos por ele ter vivido um episódio engraçado, mas por fim descobri que várias músicas das quais eu gostava eram de sua autoria”, revela o aluno Ian Schmiegelow. Já Juan Amorim escolheu um artista menos conhecido, Oswaldo Goeldi, de origem suíça e conhecido principalmente por seus trabalhos de xilogravura. “Apesar de não conhecê-lo, decidi interpretá-lo pela beleza de sua arte”, pontua Juan.
“Interpretei a jornalista e poetisa Cecília Meirelles porque a forma de ela se vestir era simples para uma mulher daquela época. Além disso, ela teve uma vida marcada por muito sofrimento, o que me chamou muito a atenção”, ressalta a aluna Flávia Müller.
Veja a galeria de fotos AQUI.
Durante uma semana, em 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, um grupo importante de artistas plásticos, de teatro, arquitetos, poetas e escritores, bailarinos, músicos e intelectuais apresentaram o que de mais novo se produzia no mundo das artes e da cultura no Brasil.
O evento foi muito mais do que um manifesto modernista, não tratou só de arte e provocou ondas de transformação que marcaram outros períodos de nossa história – a Tropicália, nos anos 60, entre outros – e se propagam até hoje.
Os artistas e intelectuais que a idealizaram, atentos às rupturas que marcaram a cultura daquele início de século mundo afora, queriam, sobretudo, mostrar que eram autenticamente brasileiros. Foi nesta época que surgiu a expressão “antropofagia”: ingerimos e digerimos o que se faz mundo afora, mas transformamos isso tudo em algo diferente, diferente do que fizeram, e também diferente do que fizemos!
Para estudar este período, o professor de literatura Robson Gomes da Silva, propôs aos alunos da 2ª série do Ensino Médio encarnar – literalmente – os personagens que participaram da semana. “Se nós tivéssemos feito uma prova, não aprenderíamos tanto quanto por meio dessa apresentação, pois tivemos que pesquisar a fundo a biografia desses artistas para depois podermos dar vida a eles em uma encenação”, descreve o aluno Juan Amorim. E foi conhecendo a vida e a obra desses artistas que cada aluno fez a sua escolha.
“Escolhi o compositor Heitor Villa-Lobos por ele ter vivido um episódio engraçado, mas por fim descobri que várias músicas das quais eu gostava eram de sua autoria”, revela o aluno Ian Schmiegelow. Já Juan Amorim escolheu um artista menos conhecido, Oswaldo Goeldi, de origem suíça e conhecido principalmente por seus trabalhos de xilogravura. “Apesar de não conhecê-lo, decidi interpretá-lo pela beleza de sua arte”, pontua Juan.
“Interpretei a jornalista e poetisa Cecília Meirelles porque a forma de ela se vestir era simples para uma mulher daquela época. Além disso, ela teve uma vida marcada por muito sofrimento, o que me chamou muito a atenção”, ressalta a aluna Flávia Müller.
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