Economizar até 1 milhão de litros de água por ano e preservar os recursos hídricos: esse é o principal objetivo da nova rede de águas que instalamos nas férias de julho.
Com cisternas totalizando 30.000 l e um filtro para captar a água de chuva no telhado da quadra, criamos uma nova rede que vai alimentar os bacios e as torneiras para lavar pisos e pátios. Além disso, vamos captar água de um poço que temos no alto do terreno, aproveitando duas fontes de água que era descartada na rede pluvial.
Nos períodos de aula, consumimos mais de 6.000 litros de água por dia. Estimamos que mais de 70% desse consumo se dá nas descargas e nas lavagens dos pisos, pátios e quadras. Grande parte deste consumo vai ser suprido com essas fontes alternativas.
Este sistema é totalmente independente do circuito anterior, que continuará abastecendo pias, bebedouros, cozinha e cantina, que recebe exclusivamente água da CASAN.
O circuito alternativo pode ser alimentado pelo da CASAN em caso de falta de chuva, mas o sistema não permite o inverso, evitando assim o risco de contaminação da água potável. Além disso, apesar de desnecessário, vamos realizar um tratamento da água de chuva e implantar mecanismos de controle da qualidade dessa água, para deixá-la potável.
A instalação tem outro objetivo: aumentar nossa reserva para os períodos em que não recebemos água da CASAN. Este ano por exemplo, tivemos um período de ruptura de abastecimento que nos obrigou a comprar mais de 10.000 litros d’água, além do caminhão pipa fornecido pela própria empresa.
Estamos, assim, assumindo em parte o papel da empresa, que deveria nos garantir abastecimento todos os dias mas, sem pruridos, nos aconselha a aumentar nossas reservas…
Parabéns por esta iniciativa, além da economia de água, financeira e autonomia para períodos de estiagem, o ensinamento e exemplo que a escola mostra para as crianças e comunidade em que esta inserida que faz sua parte para um melhor equilíbrio na relação com a natureza.
Lairton – pai da Lais 6B
Essa é a idéia. Fazemos nossa parte em dois campos: preservar os recursos hídricos, reduzir os custos. O que é um pouco constrangedor é termos que fazer, também, algo que incumbe ao poder público: previnir as crises de abastecimento.