Diretrizes adotadas para a escola inclusiva

A Escola adota algumas diretrizes para assegurar a participação de alunos com necessidades especiais em nosso trabalho pedagógico. Elas traduzem a experiência acumulada desde a criação da Escola da Ilha, o conhecimento e a experiência dos diferentes profissionais que participaram ou participam do trabalho de acompanhamento destes alunos, bem como o resultado das inumeráveis atividades de capacitação realizadas.

Buscamos, sempre, e não apenas com os alunos portadores de necessidades especiais, respeitar o potencial, o ritmo e os limites de cada aluno.

Para cada aluno portador de necessidades especiais, elaboramos um Plano de Ensino Individualizado, partindo de uma avaliação diagnóstica praticada no início do ano por todos os professores da turma, coordenação e psicopedagoga e, eventualmente, do contato com os profissionais de outras áreas que acompanham o aluno.

Esse plano define objetivos específicos, metas e estratégicas pedagógicas a serem desenvolvidas ao longo do ano letivo visando dois objetivos básicos: auxiliar no desenvolvimento individual e na socialização do aluno.

O plano define, também, o trabalho didático a ser desenvolvidos, em particular:

  • as flexibilizações curriculares;
  • as adequações nas práticas pedagógicas;
  • as atividades específicas que serão desenvolvidas individualmente com o aluno;
  • as atividades que serão desenvolvidas com toda a turma,

Em cada disciplina elaboramos, ao longo do ano, o material didático e os instrumentos de avaliação específicos, compatíveis com a evolução dos conhecimentos adquiridos pelo aluno.

Para evitar o isolamento do aluno com relação aos colegas e ao ritmo do coletivo (tarefas e avaliação com conteúdo e forma adequadas), desenvolvemos atividades específicas com o aluno, mas também atividades e estratégias envolvendo toda a turma. Buscamos, assim, conscientizar os alunos sobre a importância do respeito às diferenças e sobre a sua própria responsabilidade em matéria de inclusão.

O trabalho isolado da Escola não é suficiente. O intercâmbio constante de informações entre a Escola, a família e os profissionais que eventualmente atuam com o aluno fora do contexto escolar, de forma a permitir um trabalho em rede e uma cooperação.

Sabemos que não basta determinar diretrizes e fixar objetivos para cada caso. Por isso, também, a Escola tem desenvolvido um programa de formação continuada dos professores, além de realizar um acompanhamento constante da prática cotidiana da Escola e dos seus profissionais, inclusive os funcionários administrativos.

Desde 2015, nosso modelo de inclusão vem sendo incorporado ao quadro funcional com a contratação de um ex-aluno portador de Síndrome de Down.